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Ela assanha o céu
Tudo ela alumia
Ilumina a noite
Incendéia o dia
Ela veio do vento
Ela veio do vento
Ela veio do vento
Eparrê!
Oyá tetê
Oyá tetê oyá
Oyá tetê oyá
Oyá tetê
Oyá mulher
Oyá maria
Oyá beleza
Oyá alegria
Oyá nobreza
Oyá poesia
Oyá criança
Que se anuncia
Oyá toda terrra
Será que um dia
Oyá iansã
Oyá ave maria
Oyá tetê
Oyá tetê oyá
Oyá tetê oyá
Oyá tetê
Oyá que vem de longe
Oyá mulher guerreira
Oyá que é inteira
Oyá de se amar
sábado, dezembro 31, 2011
domingo, novembro 27, 2011
Caruru de Pai Gildo e Mãe Guilé.
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O Ilê Axé Odara,
Pai Gildo e Mãe Guilé
convida a todos para prestigiar
nossa festa.
CARURU DE IANSÃ E IBEJIS
No Ilê Axé Odara.
Às 19:00 hs.
Rua São Sebastião, 795. Bairro de Fátima. Itabuna-Ba
O Ilê Axé Odara,
Pai Gildo e Mãe Guilé
convida a todos para prestigiar
nossa festa.
No Ilê Axé Odara.
Dia 03 de dezembro de 2011
Às 19:00 hs.
Rua São Sebastião, 795. Bairro de Fátima. Itabuna-Ba
ESPERAMOS POR VOCÊ.
A Comida afro-brasileira
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A cozinha africana, pequena mas forte, fez valer os seus temperos, os verdes, a sua maneira de cozinhar.
Os africanos trouxeram ao Brasil o gosto por novos temperos e a habilidade de improvisar receitas, misturando ingredientes europeus e indígenas. Na falta de inhame usavam mandioca, na falta de pimenta africana, abusavam do azeite de dendê.
Cuscuz:é uma herança dos povos islamizados da África ,e é composto de farinha de trigo ou de arroz e servida com carne e verdura, já as nossa cozinheiras introduziram leite de vaca e leite de coco mais carne-seca e o torresmo como complemento.
Munguzá: esse alimento utiliza o milho debulhado e é preparado com o amido, cozido no leite-de-vaca ou no leite-de-coco, e é adoçado em algumas regiões e temperadas com sal em outras.
Acarajé: bolo de feijão-macaça temperado temperado e moído com camarão seco, sal cebola, frito em azeite-de dendê.
Abará: bolo de feijão-macaça preparado com azeite-de-dendê, envolvido em folha de bananeira e cozido em banho-maria.
Arroz-de-hauçá: arroz cozido em apenas em água, que pode ser servido com picadinho de carne-seca frita com molho de pimenta. 2.sem o molho de pimenta, comida oferecida ao orixá oxalá.
Bobó: pequeno bolo de massa de feijão mulatinho cozido em água, com sal e banana-terra, a que se junta azeite-de-dendê, podendo ser comido com farinha-de-mandioca.
Caruru: comida feita a base de quiabo cortado, fervido e temperado com camarões secos, azeite-de-dendê, cebola e pimenta.
Quibebe: papa ou purê de abóbora (jerimum) com leite.
Vatapá: papa de farinha-de-mandioca temperada com azeite-de-dendê e pimenta, servida com peixes e crustáceos.
E a nossa famosa feijoada, feita de acordo com o gosto de cada um.
Mas nunca esquecendo que a feijoada surgiu nas senzalas, feitas pelos escravos que cozinhavam o feijão nas horas de seus intervalos e aproveitavam os restos de porco (rabinho e pés) jogados fora pelos seus senhores.
Muitas das receitas que nós costumamos comer, são de origem africana ou seja são comidas afro-brasileiras.
Modificou os pratos portugueses, substituindo ingredientes; Faz a mesma coisa com os pratos da terra; E finalmente criou a cozinha brasileira, ensinando a fazer pratos com macarrão seco e a usar as panelas de barro e a colher de pau.
A comida africana reflete as tradições nativas da África, assim como influências árabes, européias e asiáticas.
O continente africano é a segunda maior massa de terra do planeta e berço de milhares de tribos, etnias e grupos sociais.
Essa diversidade reflete-se na cozinha africana, no uso de ingredientes básicos assim como na preparação e técnicas culinárias.
Por volta do século 16 a alimentação cotidiana na África, que foi incorporada à comida brasileira pelos escravos, incluía arroz, feijão, sorgo, milho e cuscuz.
A carne era predominantes de caça (antílopes, gazelas, búfalos e aves).
Os alimentos eram preparados assados, tostados ou cozidos.
Como tempero utilizava-se pimentas e óleos vegetais como o azeite-de-dendê.
A alimentação dos escravos nas propriedades ricas incluía canjica, feijão-preto, toucinho, carne-seca, laranjas, bananas, farinha de mandioca e o que conseguisse pescar e caçar; e nas pobres era de farinha, laranja e banana.
O cuscuz já era conhecido na África antes da chegada dos portugueses ao Brasil, e tem origem no norte da África, entre os berberes.
No Brasil, o cuscuz é consumido doce, feito com leite e leite de coco, a não ser o cuscuz paulista, consumido com ovos cozidos, cebola, alho, cheiro-verde e outros legumes.
O leite de coco é usado para regar peixes, mariscos, arroz-de-coco, cuscuz, mungunzá e outras iguarias.
A comida que está em nossa mesa todos os dias é composta por muitas contribuições dos povos africanos e dos seus descendentes.
domingo, novembro 20, 2011
sábado, novembro 19, 2011
Consciência Negra
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O conceito de raça humana, não é utilizado pelos movimentos negros.
A Consciência negra é um discurso político, discurso de grupo Social e histórico negado e oprimido.
A Consciência negra é um discurso político, discurso de grupo Social e histórico negado e oprimido.
domingo, outubro 30, 2011
quarta-feira, outubro 26, 2011
quarta-feira, outubro 05, 2011
FAÇA SUA DOAÇÃO!
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A todos que acessam nosso blog e tem conhecido nosso trabalho, sabem da luta que é pra manter uma instituição filantrópica funcionando. Quem quiser e puder doar, deposite qualquer valor, o importante é sua intensão de contribuir com este trabalho que à mais de 10 anos se direciona à juventude e crianças de nossa comunidade!
Obrigado por tudo!
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CAIXA ECONÔMICA
AGÊNCIA:0070-003
AGÊNCIA:0070-003
CONTA CORRENTE:4573-6
AGÊNCIA DE ITABUNA
INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA ILÊ AXÉ ODARA
INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA ILÊ AXÉ ODARA
sábado, setembro 17, 2011
Caboclos e Caboclas
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Alguns deles têm nomes de personagens indígenas da história, do folclore e da literatura:Cabocla Iracema Flecheira, imagem de culto.
Entre os do sexo masculino mais conhecidos, contam-se: Araponga, Araribóia, Águia-Branca, Águia-da-Mata, Aimoré, Araribóia, Araúna, Arranca-Toco, Arruda, Beira-Mar, Boiadeiro, Caçador, Caramuru, Carijó, Catumbi, Cipó, Cobra-Coral , Coração da Mata, Corisco, Flecha-Dourada, Flecha-Ligeira, Flecheiro, do Fogo, Gira Mundo, Girassol, Guaraci, Guarani, Humaitá, Inca, do Vento, Jibóia, João da Mata, Junco Verde, Juremeiro, Laçador, Laje Grande, Lírio Verde, Lua, Mata Virgem,Pajé, Pantera Negra, Pedra-Branca, Pele-Vermelha, Pena Azul, Pena-Branca, Pena-Dourada, Pena-Preta, Pena-Roxa, Pena-Verde, Pena-Vermelha, Peri, Quebra-Demanda, Rei-da-Mata, Rompe-Folha, Rompe-Mato, Roxo, Samambaia, Serra Negra, Sete-Cachoeiras, Sete-Cobras, Sete-Demandas, Sete-Encruzilhadas, Sete-Estrelas, Sete-Flechas, Sete-Folhas-Verdes, Sete-Montanhas, Sete-Pedreiras, Sol, Sultão da Mata, Tibiriçá, Tira-Teima, Treme-Terra, Tupã, Tupi, Tupi-Guarani, Tupinambá, Tupiniquim, Ubirajara, Ubirajara Flecheiro, Ubiratã, Urubatão, Vence Tudo, Ventania, Vigia das Matas, Vira Mundo, Xangô Agodô, Xangô Cao, Xangô da Mata, Xangô Pedra-Branca, Pedra-Preta, Sete-Cachoeiras, Sete-Montanhas e Sete-Pedreiras.
Do sexo feminino, são nomes mais conhecidos: Araci, Estrela-do-mar, Caboclinha da Mata, Caçadora, Diana da Mata, Guaraciara, Iansã, Iara, Indaiá, Iracema Flecheira, Jacira, Jandira Flecheira, Jarina, Jupira, Jurema, Jurema da Mata, Jurema do Mar, Jurema do Rio, Jurema Flecheira, Juremeira, Juçara, Cabocla do Mar, Cabocla da Mata.
Freqüentemente usam cocares vistosos, calças e saiotes e raramente se assemelham aos verdadeiros indígenas brasileiros.
Seus nomes ligam–se aos seus domínios e supostas origens étnicas, às vezes associado ao nome do orixá ao qual supostamente estão subordinados. Alguns deles têm nomes de personagens indígenas da história, do folclore e da literatura:Cabocla Iracema Flecheira, imagem de culto.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEintY9AFlvdMFbs8yMgjmGExwScqUf9Atfw7aXuBKhjgE50RQSEnF72Wmn6A3Xw5pmUYq4X4KXKF4V5rp27tbXWp7tyiDf-18Gbt3qrdSjLZ2OTk2COsOwhkaJAOKWdYn7V7LFVEMlZe-U/s320/indio_cavalo.jpg)
![](http://3.bp.blogspot.com/_BuMv4ggrTKo/SjB0Xflbn2I/AAAAAAAABSA/aAGBLixtJew/s320/cabocla+de+oxum+2.jpg)
quinta-feira, setembro 15, 2011
Festa do Caboclo Boiadeiro no Ilê Axé Odara
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FESTA DO CABOCLO BOIADEIRO
LOCAL: ILÊ AXÉ ODARA
RUA SÃO SEBASTIÃO, 795
BAIRRO DE FÁTIMA.
DIA 17 DE SETEMBRO
ÀS 21:00
PAI GILDO ESPERA POR VOCÊ!
terça-feira, setembro 13, 2011
CABOCLOS E ORIXÁS
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Enquanto os deuses africanos vêm aos terreiros para dançar e falam apenas com algumas pessoas com cargos sacerdotais, os caboclos dirigem-se diretamente a todos que os procuram nos toques ou nas festas. Conversar é sua característica marcante. Todo caboclo é falante. Pode ser simpático ou carrancudo, amigável ou arredio, irreverente ou reservado, mas é sempre falador. Para se conhecer a vontade dos orixás é preciso recorrer ao jogo de búzios, que somente a mãe ou pai-de-santo pode jogar. Parecem um tanto distantes, portanto. Já os caboclos dizem o que sentem sem nenhuma mediação. A relação com o cliente é direta, face a face.
Caboclo – No Candomblé é o dono da terra. Na sua maioria são espíritos de índios. Os caboclos de maior popularidade são: Tupinambá, Tupiniquim, Sete flechas, Pena Branca, Sultão das Matas, Sete Serras, Serra Negra, Pedra Preta (este ultimo foi o espírito do famoso pai de santo Joaozinho da Gomeia), Erú, Rompe Mato, Raio do Sol, Rompe Nuvem e outros. Na Bahia os Candomblés são em maioria caboclos, são um misto de Keto e Angola.
Existem ainda os “Candomblés de Caboclo”, típicos dos cultos trazidos pelos negros de Angola. Nessas cerimónias, as filhas e os filhos de santo incorporam não apenas os orixás, mas também os espíritos de “caboclos”, que seriam entidades de luz da corrente indígena.
Caboclos e orixás são tratados nos candomblés como entidades de naturezas diferentes. Além das distinções de caráter meramente formal, há aspectos que os distinguem e que são importantes na relação que se estabelece entre cada um deles e seus devotos.
Todo filho-de-santo deve ser iniciado para um determinado orixá (ou inquice, ou vodum), que é considerado seu antepassado, seu pai ou mãe, sua fonte de vida.
A iniciação implica recolhimento e ritos complexos que envolvem somas de dinheiro elevadas, nem sempre compatíveis com a extração social dos adeptos das religiões afro-brasileiras, em geral, pobres. O culto do caboclo não requer processo iniciativo deste tipo, podendo ocorrer em algumas casas o batismo do caboclo, um ritual de confirmação bem mais simples que a “feitura”.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo9YxVi_8U0ofqXE6Pr2_2krN1UeQFp_6MXzSaTaPBzpoiIdKF_ScOh5o5s2P0MkVwrTzp_W_jdI4xjfJdcN_XODGHPNtsb4yH1DbQTuYhuVqzRHDGlonU0q3UeJlDkXQ0WllHeN5Q0ZM/s320/0+%25282%2529.jpg)
A língua é outro fator importante nesta distinção, pois grande parte das pessoas que vão aos terreiros não compreende as línguas rituais derivadas do iorubá, fom ou quicongo e quimbundo em que se cantam as cantigas.
cantando, pois as línguas rituais hoje são intraduzíveis. Aos caboclos, pelo contrário, canta-se em português. Suas cantigas são simples e sugestivas, com expressões e termos conhecidos do catolicismo tradicional e do imaginário popular. Um culto assim é menos afro e mais brasileiro, ou seja, mais “nosso” para muita gente. Em alguns terreiros, os caboclos são concebidos como “mensageiros” dos orixás. Segundo alguns pais-de-santo, eles são transmissores das vontades divinas, afinal “eles falam o que os orixás não podem falar”.
Registam-se nele influências indígenas e mestiças, resumindo-se os hinos especiais de cada encantado ou caboclo, cantados em português, a uma declaração dos seus
poderes sobrenaturais.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9fvFNzmVC4wl1Kb4Zo2Db6LJoeF7dKTGskpqBIjMlLqoaKqvtI54GVNy5FGTCKXcLdUgo-ul2NWa2x1qrUJgMzx3xDc16nDz9at320qq7SlMsD_MsfiGkPDqWkvZXC141QYLNq6RAFX4/s320/cabocla1.jpg)
Vejamos uma lista com alguns caboclos e caboclas com os respectivos orixás, notando como os nomes dos caboclos tendem a fazer referência a atributos do orixá:
Ogum – Caboclo do Sol, Pena Azul, Giramundo, Serra Azul, Serra Negra, Sete Laços, Trilheiro de Vizala, Sete Léguas, Rompe Mato, Laço de Prata;
Oxóssi – Mata Virgem, Pena Verde, Jurema, Arranca-Toco, Sete Flechas, Urubatam;
Ossaim – Junco Verde, Boiadeiro das Matas, Floresta, Guarani;
Ossaim – Junco Verde, Boiadeiro das Matas, Floresta, Guarani;
Omolu – Girassol, Tupinambá, Xapangueiro, Cambaí;
Nanã – Treme Terra, Cabocla Camaceti, Rei da Hungria;
Oxumarê – Cobra Coral, Cobra Dourada;
Xangô – Mata Sagrada, Boiadeiro Zamparrilha, Boiadeiro Trovador, Boiadeiro Corisco, Sete Pedreiras;
Iansã – Ventania, Vento, Jupira, Zebu Preto, dos Raios;
Obá – Pena Vermelha;
Oxum- Lua Nova, Lua, Jandaia, Cabocla Menina, Estrela Dourada, Sultão das Matas;
Logun-Edé – Laje Grande, Laje Forte, Bugari;
Iemanjá – Sete Ondas, Indaiá, Juremeira, Estrela, Sete Estrelas, Iara;
Oxalá – Pedra Branca, Pena Branca, Lua Branca, Águia Branca.
sexta-feira, agosto 26, 2011
OXUMARÊ (KETU) – ANGORÔ ou ANGOROMÉIA (ANGOLA)
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Oxumarê:
É a Divindade que está assentada no pólo negativo do Trono do Amor.
É um Orixá Cósmico que atua na vida dos seres para absorver, diluir e corrigir os desequilíbrios no campo do amor e que, ao mesmo tempo, irradia Energias de renovação.
Seus principais Fatores são o Diluidor e o Renovador, pois a Energia de Oxumarê se movimenta por meio de uma onda dupla: uma onda dilui as negatividades dos seres e a outra onda, simultaneamente, os renova.
Essa onda dupla é simbolizada por duas serpentes entrelaçadas num eixo vertical. E aqui surge um dos Mistérios de Oxumarê: o Mistério Cobra ou Serpente. Mas esta “serpente” não se refere ao animal, ao réptil, na verdade ela representa a kundalini, um tipo de Energia que circula no chakra básico. Por outro lado, a serpente é associada à sexualidade, e isso precisa ser mais bem analisado.
A Energia kundalini não é apenas uma energia sexual ou para o sexo. Ela é mais que isso. A kundalini é a Energia da alegria, da satisfação, do prazer de viver- o que certamente pode englobar a sexualidade, mas vai além desse aspecto.
Pai Oxumarê é também considerado o Senhor do Arco-Íris. E aqui temos mais um dos Seus Divinos Mistérios: o Mistério das Cores. Pois o fenômeno do arco-íris revela as 7 cores contidas na luz branca do sol.
O arco-íris surge num dia de sol e chuva forte, aparece logo após a chuva. As 7 cores da luz solar se refletem primeiro no interior das gotas de água da chuva que evaporaram com o calor do sol, e dali elas se refletem no céu, ficando então visíveis aos nossos olhos. Esse fenômeno também simboliza o bem-estar e a alegria que sentimos pela renovação da atmosfera, depois daquela chuva forte.
Num dia de sol e chuva, podemos observar uma cachoeira: quando a água da cachoeira cai, com aquele vapor em torno dela, e a luz do sol bate nas gotas de água suspensas no ar, forma-se o arco-íris, e as 7 cores ficam visíveis no céu.
A cachoeira, nesse ponto em que as águas caem e formam vapor, é um dos pontos de força de Oxumarê. Pois é Oxumarê quem dá cores à Vida e a toda a Criação. Ele é o Senhor do Arco-Íris Divino, que ilumina e renova toda a Criação, “depois de uma chuva forte”, isto é, depois da dificuldade. Isso também pode ser entendido da seguinte forma: quando uma pessoa está triste, desiludida e amargurada, a vida lhe parece sem brilho, fica cinzenta; já quando a pessoa está amando, ela vê alegria e cor em tudo. E assim atua o Divino Pai Oxumarê: diluindo nossas mágoas e tristezas, para nos renovar e reequilibrar, devolvendo o brilho das cores à nossa vida. Ele é o Senhor das 7 cores do Arco-Íris Sagrado. Ele nos renova o íntimo e traz “as cores da Vida” que não estávamos percebendo. Ele é o Grande Renovador das nossas vidas.
Ainda dentro do Mistério das Cores, Oxumarê rege a Linha de Trabalho das Crianças, pois a criança representa o renascimento, a renovação da vida, a pureza, a alegria etc. Num sentido mais espiritualista, leva-nos ao resgate da nossa “criança interior”.
terça-feira, agosto 16, 2011
Salve Obaluaê
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Salve Obaluaiê, Salve Obaluaiê
Que é meu santo protetor
Me cubra com suas palhas
E a nada terei temor
Faça de mim instrumento
De harmonia e de amor
Que eu seja um bom capoeira
Sem medo no coração
Que meu gunga toque forte
Carregado de emoção
Afastai meu inimigo
Aproximai meu irmão
Que não me falte humildade
Que não me falte saúde
Que eu partilhe o que é verdade
Não fique com o que me ilude
Que eu cuide dos meus alunos
Me dê forças pre ensinar
Salve Obaluaiê
Meu Guia meu Orixá
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiUWbG0dDcxtvtVhUeRO74RR9Bnsu-i37_cCiID_DAxUt3o0WkAXVPCukicktG2CCaH9WT5B3qBAVKx-34CeT8dUR1VXA0-oZ8mMzbgYx9v8_TiOS4JimUCoZ4LAg1D_om-A9cdkw1s3g/s640/Obaliaie.png)
Que é meu santo protetor
Me cubra com suas palhas
E a nada terei temor
Faça de mim instrumento
De harmonia e de amor
Que eu seja um bom capoeira
Sem medo no coração
Que meu gunga toque forte
Carregado de emoção
Afastai meu inimigo
Aproximai meu irmão
Que não me falte humildade
Que não me falte saúde
Que eu partilhe o que é verdade
Não fique com o que me ilude
Que eu cuide dos meus alunos
Me dê forças pre ensinar
Salve Obaluaiê
Meu Guia meu Orixá
(Autor: Mestre Toni Vargas)
Omolú/Obaluaê
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Obaluaê - Omolu: orixá masculino Daomedano, filho de Nanã Burukê.
A figura de Obaluaê - Omolu é completamente cercada de mistérios e dogmas indevassáveis. Em termos gerais, a esse orixá é atribuído o controle sobre todas as doenças, especialmente as epidemias.
Obaluaê tanto pode causar a doença com possibilitar a cura do mesmo mal que causou.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3cUYtcDUc_lCwT9BKHNyfNKekc0YqlG7vWQFpRzAZeiHyX0Ls5H9_Yxkdq-0119bRocBhnYj8QF2Q1ZVyNh5tkuyNHVcGmniVS5slc-NTYWD4OOeg64Y7WQJLXfcRKvcCgtCTnW7Drb6Q/s320/Xapana+(19).jpg)
A figura de Obaluaê - Omolu é completamente cercada de mistérios e dogmas indevassáveis. Em termos gerais, a esse orixá é atribuído o controle sobre todas as doenças, especialmente as epidemias.
Obaluaê tanto pode causar a doença com possibilitar a cura do mesmo mal que causou.
Obaluaê é o senhor dos espíritos encarnados e desencarnados. Poderoso orixá, responsável pelos elementos desintegradores, cujas transformações processam-se momento a momento, na expressão da grande vida.
É considerado o médico dos pobres. Está ligado a terra, assim como à morte.
Obaluaê que dizer, "rei, senhor da terra". É um dos mais importantes orixás da umbanda, pois está ligado também a saúde. Orixá que gera o bom funcionamento do organismo; orixá das pestes e das moléstias e que tem seu rosto coberto pelo filá, feito de palha da costa, pois a todos é proibido ver seu rosto.
É o orixá da transformação. São energias desintegradas, energia letal. É também conhecido como o senhor da morte e da destruição. Rege a transmutação em todos os sentidos. Por isso muitas vezes mal compreendido e chamado do "senhor do cemitério" o que não está correto, porque Omolú rege a transformação, e não somente a morte, embora seja esta a maior das transformações que um ser humano possa passar.
É considerado o médico dos pobres. Está ligado a terra, assim como à morte.
Obaluaê que dizer, "rei, senhor da terra". É um dos mais importantes orixás da umbanda, pois está ligado também a saúde. Orixá que gera o bom funcionamento do organismo; orixá das pestes e das moléstias e que tem seu rosto coberto pelo filá, feito de palha da costa, pois a todos é proibido ver seu rosto.
É o orixá da transformação. São energias desintegradas, energia letal. É também conhecido como o senhor da morte e da destruição. Rege a transmutação em todos os sentidos. Por isso muitas vezes mal compreendido e chamado do "senhor do cemitério" o que não está correto, porque Omolú rege a transformação, e não somente a morte, embora seja esta a maior das transformações que um ser humano possa passar.
O nome em iorubá obàlúwàiyé é traduzido por (rei e senhor da terra), oba (rei) aiyê (terra), obaluaiyê, obaluaê, xapanã, omolu, são alguns dos nomes como é conhecido esse orixá africano. Os orixás nanã (cujo emblema é o ibiri) e seus filhos obaluaiyê (cujo emblema é o xarará) e oxumaré (cujo emblema é uma cobra) pertencem ao panteão da terra.
Obàluáyê "rei senhor da terra", Omolu "filho do senhor", Sapata "dono da terra" são os nomes dados a sànpònná (um título ligado a grande calor o sol - também é conhecido como (babá igbona = pai da quentura) deus da varíola e das doenças contagiosas, é ligado simbolicamente ao mundo dos mortos. Outra corrente os define como: obàluáyê: obá - ilu; aiye; rei, dono, senhor; da vida; na terra; omolu; omo-ilu; rei, dono, senhor; da vida.
domingo, agosto 14, 2011
Nanã Burukê
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Também chamada de Nanã Buruku, esta é uma orixá muito antiga, que em diversos mitos aparece como co-criadora do mundo (no mesmo patamar de Oxalá e de Olorum). É uma das esposas de Oxalá (ao lado de Iemanjá) e em muitas regiões brasileiras recebe o carinhoso apelido de Vovó. Tem como atributos a fecundidade, a riqueza e o ciclo de morte e renascimento. Seu domínio é a lama, mistura de terra e água que simboliza a origem da vida. No sincretismo religioso, está associada a Santa Ana, mãe de Maria.
Nanã, é um Orixá feminino de origem daomeana, que foi incorporado há séculos pela mitologia iorubá, quando o povo nagô conquistou o povo do Daomé (atual Republica do Benin) , assimilando sua cultura e incorporando alguns Orixás dos dominados à sua mitologia já estabelecida. Resumindo esse processo cultural, Oxalá (mito ioruba ou nagô) continua sendo o pai e quase todos os Orixás. Iemanjá (mito igualmente ioruba) é a mãe de seus filhos (nagô) e Nanã (mito jeje) assume a figura de mãe dos filhos daomeanos, nunca se questionando a paternidade de Oxalá sobre estes também, paternidade essa que não é original da criação das primeiras lendas do Daomé, onde Oxalá obviamente não existia. Os mitos daomeanos eram mais antigos que os nagôs (vinham de uma cultura ancestral que se mostra anterior à descoberta do fogo). Tentou-se, então, acertar essa cronologia com a colocação de Nanã e o nascimento de seus filhos, como fatos anteriores ao encontro de Oxalá e Iemanjá. É neste contexto, a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos: Iroco (ou Tempo), Omolu (ou Obaluaiê) e Oxumarê. |
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