O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura, e para aguerra.
Na África seu culto é restrito aos homens, e existiam templos em Ondo, Ekiti e Oyo. Era o filho mais velho de Oduduwa, o fundador de Ifé, identificado no jogo do merindilogun pelos odu etaogunda, odi e obeogunda, representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba ogun.
Ogum é considerado o primeiro dos orixás a descer do Orun (o céu), para o Aiye (a Terra), após a criação, um dos semideuses visando uma futura vida humana. Em comemoração a tal acontecimento, um de seus vários nomes é Oriki ou Osin Imole, que significa o "primeiro orixá a vir para a Terra".
Ogum foi provavelmente a primeira divindade cultuada pelos povos yorubá da África Ocidental.
É também chamado por Ògún, Ogoun, Gu, Ogou, Ogun e Oggún. Sua primeira aparição na mitologia foi como um caçador chamadoTobe Ode.
No Candomblé Ogum é o Orixá ferreiro dono de todos os caminhos e encruzilhadas junto com seu irmão Exu, também é tido como irmão de Oxossi e uma ligação muito forte com Oxaguian de quem é inseparável, aparece como o Senhor das guerras e demandas, suas cores são Azul cobalto e o verde.
Sacrificam-se bodes, galos, galinhas-de-angola (macho), pombos, e patos. Todos os orixás masculinos (agboros) recebem sacrifícios de animais machos.
Na tradição religiosa afro-brasileira Candomblé, Ogum (como é conhecida essa divindade yorubá no idioma português) é frequentemente identificado com São Jorge. Isto acontece, por exemplo, no estado do Rio Grande do Sul e na cidade do Rio de Janeiro. No entanto, Ogum também é representado por Santo Antonio, como frequentemente é feito na região nordeste do Brasil, por exemplo, na Bahia.
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